Literatura de Cordel – Resumo
A arte está presente em todo o mundo desde o começo dos tempos, como exemplo temos os trovadores que surgiram em Portugal, eles eram homens que cantavam os costumes de seu país, os acontecimentos da época e o amor acompanhados por uma viola. Essa forma de fazer poesia inspirou pessoas de todo o mundo e hoje uma das artes que lembram os antigos trovadores é a literatura de cordel que também pode ser acompanhada por viola, ser cantada e escrita.
A literatura de cordel surgiu na região Nordeste do Brasil, no início ela era declamada, mas hoje ela é impressa em folhetos simples e de diferentes cores, o que mais chama a atenção da literatura de cordel é que os seus folhetos são pendurados em um varal para serem vendidos.
Na literatura de cordel as principais características são: Rimas super criativas; Alguns poemas contam com ilustrações que tem relação com ele; As estrofes podem ter seis, oito ou dez versos, nos quais os mais comuns são os de dez versos; Os versos são recitados acompanhados por uma viola, ou então são declamados sem nenhum acompanhamento; Para que o poema fique rimado é preciso que ele tenha sete sílabas poéticas em cada verso.
Os livros de cordel são confeccionados pelo próprio autor, podem conter de oito a trinta e duas páginas que devem medir 11x16cm e a capa é feita através de xilogravura, trabalho artesanal muito parecido com o carimbo. Os poemas do cordel encantado falam praticamente de mistérios, crenças populares, luta, amor e do dia a dia.
Portanto a literatura de cordel faz parte da cultura brasileira em especial nordestina e para quem pensa que essa arte não existe mais, na realidade ainda hoje muitos poetas ainda ganham a vida comercializando os seus livrinhos.